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Esse site mostra a opinião de outros especialistas sobre o caso do ônibus:
De acordo com Luiza Nagib Eluf, procuradora de Justiça aposentada, o suspeito, preso em flagrante, precisaria ser submetido a tratamento, o que também foi descartado pelo magistrado, já que a imputação a ele foi dada na condição de contraventor penal, e não criminoso. "Estamos falando possivelmente de um compulsivo, psicopata, com problemas muito graves e que, por isso, teria que estar preso ou internado, pois ele, solto, significa um risco para as mulheres. Considerar esse quadro digno de um contraventor é injustificável".

Para advogada, "se há contato físico não consentido, é estupro"

Maíra Zapater, advogada e doutora em direitos humanos, também repudia a sentença: "Houve um estupro naquele ônibus. Esse crime abrange não só a conjunção carnal, mas qualquer ato libidinoso. A questão é que o Código Penal coloca uma variabilidade de condutas quanto à sua gravidade. É menos grave ejacular sobre uma pessoa que um estupro coletivo, por exemplo", explicou.
A coordenadora do Núcleo de Gênero do MP-SP, Valéria Scarance, defendeu: "A análise do caso concreto compete ao juiz, mas, em princípio, isso foi um estupro –portanto, deveria ser mantida a prisão do suspeito. Esse é um crime que causa consequências psicológicas para a vítima e pode causar consequências para a saúde, dependendo do caso e do risco de contaminação. Fora isso, a reiteração da conduta já justificaria a prisão para garantir a ordem pública e para evitar que outras mulheres sejam atacadas"

Libertar acusado de estupro em ônibus foi "erro injustificável" e "escárnio", dizem especialistas. UOL. Disponível em: <https://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2017/09/01/libertar-acusado-de-estupro-em-onibus-foi-erro-injustificavel-e-escarnio-dizem-especialistas.htm>. Acesso em: 06 nov. 2017.

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